teste

domingo, 28 de abril de 2013

É crescente demanda de pessoas físicas por financiamentos imobiliários.














A crescente demanda de pessoas físicas por financiamentos imobiliários já é dada como certa pelos bancos neste ano. Para assegurar a maior fatia possível desse público, o mote agora é melhorar sistemas e canais de atendimento. Se tudo der certo, o crescimento será de ao menos 30% nessa carteira dos principais bancos do país.
Até mesmo a líder nesse segmento, a Caixa Econômica Federal, que tem cerca de 70% do estoque total dessas operações, pensa em melhorar os processos internos para não perder mercado. O objetivo da instituição é que toda a parte operacional da contratação seja feita em correspondentes ou de forma centralizada, fora das agências, que ficarão apenas com o atendimento e encaminhamento.
Segundo o diretor de habitação da Caixa, Teotonio Rezende, parte dessa mudança operacional será possível devido à parceria firmada, no ano passado, com a IBM. O objetivo é chegar ao que o banco chama internamente de “projeto zero papel”. Ou seja, toda a entrega de documentos será feita de forma eletrônica, sem necessidade do cliente se deslocar. A aprovação do crédito sairá em no máximo duas horas e a assinatura do contrato se dará em até 48 horas.
“No ano passado o nosso foco foi a redução das taxas, mas agora não há mais muita margem para isso. Os juros não vão mais ser um diferencial. O foco vai ser a qualidade no atendimento”, disse. O banco público espera um crescimento da carteira de 31% em 2013, chegando a R$ 270 bilhões — no ano passado, chegou a R$ 205,8 bilhões.
No Itaú Unibanco a projeção de crescimento também é de 30%. Em dezembro, o estoque total de empréstimos imobiliários era de R$ 25,8 bilhões, um aumento de 32%.
Para garantir esse crescimento, o Itaú tem oferecido facilidade aos seus clientes. Uma delas é a possibilidade de financiar as despesas cartoriais e do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) em até 5% do valor do imóvel — esse é o patamar médio para esse tipo de gasto, podendo ser menor em alguns municípios. O banco tenta também ser mais ágil que os concorrentes, aprovando o crédito em até 24 horas, embora a assinatura do contrato leve mais alguns dias.
No Bradesco as expectativas também são positivas e concentradas, principalmente, nas operações com pessoas físicas. “Esperamos uma produção de crédito imobiliário elevado por causa da demanda de pessoas físicas. Já as construtoras aparentemente estão tendo dificuldade em aprovação de projetos e compra de terrenos”, afirmou o diretor de crédito imobiliário, Claudio Borges.
A instituição terminou 2012 com uma carteira de crédito imobiliário de R$ 22,311 bilhões, uma elevação de 39,7% em relação ao ano anterior. Para esse ano, o banco não possui projeção de crescimento do estoque, apenas da produção. A expectativa é conceder ao longo do ano R$ 15 bilhões em empréstimos para aquisição e construção de moradias, ante R$ 14,668 bilhões em 2012.
Segundo Borges, esses desembolsos garantiram uma participação de 19% de mercado ao Bradesco. Para manter ou mesmo elevar essa fatia, o banco afirma que um dos atrativos é a agilidade na liberação do crédito, que em média está demorando 15 dias. “Ganhamos no atendimento e maior eficiência operacional”, explicou. Para conquistar clientes, o banco conta com a base de correntistas, mas também com parcerias com imobiliárias e construtoras.
O HSBC também tem usado parcerias para elevar a produção do crédito imobiliário. Além da captação de clientes nas agências, o banco tem acordos com construtoras, imobiliárias e um contrato de exclusividade com a Brasil Brokers, uma das maiores redes de imobiliárias do país.
“Esses canais trazem clientes que não são correntistas”, diz o diretor de crédito imobiliário, Antonio Barbosa.
Dos cerca de R$ 1,5 bilhões originados pelo banco em 2012, metade veio desses canais parceiros. A carteira imobiliária do banco chegou em dezembro a R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 25%. “Para nós 2013 vai ser melhor. Esperamos crescer mais ou menos 30% sobre 2012”, completou o executivo.

Fonte:Obra24hs

A classe média já possui casa e apartamento próprios diz pesquisa.

 





 
A maioria das famílias brasileiras da classe média já possui casa e apartamento próprios. Segundo um levantamento nacional do Instituto Data Popular, 75% das famílias estão nessa condição, enquanto 18% vivem de aluguel, e 7% em moradias cedidas.
O instituto segue o critério de classificação socioeconômica da Secretaria de Assuntos Estratégicos. As famílias inseridas na classe média têm renda mensal entre R$ 1.110 e R$ 3.875. Elas somam 31,4% das famílias ou 54% dos domicílios brasileiros.
No recorte por região, a maior concentração de brasileiros com casa própria está no Nordeste (80%). O menor número está no Centro-Oeste. Nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e o Distrito Federal, a posse de casas e apartamentos é de 62%, enquanto 28% são residências alugadas e 10% cedidas.
"As pessoas no Nordeste passaram a ter uma relação mais forte com o seu local de moradia, com a sua terra. Isso também é consequência da diminuição da migração e do aumento do emprego na região", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
O levantamento também apontou que 7,9 milhões de famílias pretendem adquirir um imóvel nos próximos dois anos. "Essa demanda de quase 8 milhões não pode ser traduzida pela fuga do aluguel. Na verdade, estamos falando de novas famílias que estão surgindo e que não querem morar na casa dos pais", afirma Meirelles.
Na prática, de acordo com ele, existe uma nova geração de brasileiros que está constituindo família. "A classe C ganha 1,2 milhão de novas famílias por ano. Parte é de pessoas que estão casando e constituindo família e parte é de pessoas que saem da classe D", afirma o diretor do instituto.
Em 2009, de acordo com o Data Popular, a quantidade de brasileiros da classe média que pretendia adquirir um imóvel era bem inferior a atual, de apenas 2 milhões de famílias. "Esse crescimento pode estar relacionado com o Minha Casa, Minha Vida (programa habitacional do governo federal). Para uma parcela da população, o programa mostrou que é possível adquirir um imóvel", afirma Meirelles.
A pesquisa também mostra que oito em cada 10 famílias que pretendem comprar um imóvel usariam um financiamento. As demais pagariam com recursos próprios à vista ou por meio de consórcio.
A alta demanda por financiamento imobiliário deve ajudar a impulsionar o crédito do setor. A expectativa é que o crédito habitacional represente a maior fatia da carteira da pessoa física a partir deste ano, ultrapassando o pessoal.
Em 2012, a diferença foi pequena, segundo dados do Banco Central. O crédito habitacional representou 25% de toda a carteira física. O resultado foi 0,3 ponto porcentual menor do que o pessoal. Os principais motivos que pesaram para o crescimento do crédito imobiliário nos últimos anos foram as taxas mais acessíveis e o aumento da renda e do emprego.




Da Redação, original O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aluguel sobe 7%, menor índice desde dezembro de 2007

Os contratos do novo aluguel tiveram reajuste de 0,1% março ante fevereiro, segundo dados do Sindicato da Habitação (Secovi), de São Paulo. Em 12 meses, a alta acumulada é de 7%, a mais baixa desde dezembro 2007. O resultado também foi inferior ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), tradicional indicador usado para o reajuste do aluguel. Em março, o IGP-M teve alta de 8,06% no acumulado em 12 meses.

O reajuste apurado pelo Secovi-SP chegou a 19,8% em novembro de 2011, mas vem caindo desde maio do ano passado. "O mercado absorveu essa alta nos preços até um certo momento. A partir de 2012, os preços vêm se adequando gradativamente a situação de mercado", diz Mark Turnbull, diretor da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Em março, os imóveis de um dormitório foram os que tiveram maior variação no valor do aluguel novo. O reajuste foi de 0,2% na comparação com fevereiro. Os de um e dois dormitórios tiveram alta de 0,1%, enquanto a residência com três quartos não tiveram ajuste. Segundo o sindicato, o tipo de garantia mais utilizado no contrato de locação foi o de fiador (47,5%), seguido pelo depósito de até três meses de aluguel (32%). Outros 20,5% usaram seguro-fiança.

A pesquisa de março também mostra que o Índice de Velocidade de Locação (IVL) de casas e sobrados foi de 13 e 31 dias. No caso dos apartamentos, o tempo gasto foi de 18 a 38 dias. "Esse tempo tem aumentado um pouco porque existe mais oferta de casas e de apartamentos", diz Turnbull. "O aumento do IVL também mostra que tem muita gente pesquisando e negociando. É uma movimentação do mercado procurando o melhor para cada um", afirma.

Expectativa
Nos próximos meses, a tendência é que o reajuste do aluguel novo fique próximo do IGP-M, avalia o diretor do Secovi-SP. "Salvo uma possível questão inflacionária, eu acredito que o reajuste do aluguel novo ficará próximo do IGP-M até o fim do ano, subindo em alguns meses e caindo em outros", diz Turnbull. Na avaliação do diretor do Secovi-SP, não há nenhum indício de aumento. "Ainda há bastante negociação. E nessa negociação se ''adequam'' as condições necessárias."

Da Redação, original O Estado de S. Paulo.

domingo, 21 de abril de 2013

Obras do metrô interditam trecho de avenida no Leblon.


http://i1.r7.com/data/files/2C96/1617/3E22/E252/013E/243E/9C91/2790/RUA1904.jpg
Deste sábado (20) até terça-feira (23) , os obras para a construção da Linha 4 do metrô vão provocar interdições em uma parte do Leblon, na zona sul do Rio. Ficará fechada a pista da Borges de Medeiros entre a rua Professor Antônio Maria Teixeira e a Lagoa. O objetivo é construir uma ponte provisória sobre o canal do Jardim de Alah.
Os veículos provenientes da rua Humberto de Campos, do estacionamento do Shopping Leblon e dos prédios da rua Professor Antônio Maria Teixeira deverão seguir pela pista lateral do Jardim de Alah em direção à praia. Aqueles que desejarem acessar a Lagoa poderão seguir até a avenida Ataulfo de Paiva e contornar o Jardim de Alah, pelo lado de Ipanema (avenida Epitácio Pessoa).
 Os desvios do tráfego foram definidos em conjunto com a CET-Rio. Agentes de trânsito e sinalização irão orientar os motoristas.
De acordo com o metrô, a interdição é necessária para a construção de uma rampa de acesso à ponte. A estrutura provisória sobre o canal do Jardim de Alah está sendo construída para viabilizar a escavação da Estação Jardim de Alah, Nas próximas semanas, será necessário fechar temporariamente um trecho da avenida Borges de Medeiros em frente à avenida Ataulfo de Paiva. Com isso, a nova ponte fará a ligação entre Leblon e Ipanema, em substituição à travessia existente na Ataulfo de Paiva.
As intervenções no trânsito do Leblon para as obras da Linha 4 do Metrô foram iniciadas em novembro de 2012, com o fechamento de dois trechos da avenida Ataulfo de Paiva, entre a rua General Venâncio Flores e a avenida Bartolomeu Mitre e entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros. A previsão é de que todos os trechos interditados sejam liberados ao trânsito em meados de 2014.
Fonte:R7

Mergulhador morre em obra do Terminal de Regaseificação da Bahia.

Um mergulhador morreu por volta do meio-dia desta sexta-feira (29) na obra do Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), na Baía de Todos-os-Santos, em Madre de Deus, na região metropolitana de Salvador.
Por meio de nota, a Petrobras informou que o rapaz, funcionário da empresa Atlantis, subcontratada do consórcio GNLBAHIA, desmaiou durante atividade de mergulho raso, ao vistoriar o casco de uma embarcação. A empresa afirma que o mergulhador foi socorrido imediatamente e submetido pela equipe de resgate aos procedimentos de reanimação, tanto no local como na ambulância, porém chegou ao hospital sem sinais vitais.
"A Petrobras e a empresa contratada estão prestando todo o auxílio necessário à família. Uma comissão de investigação será constituída para apurar as causas do ocorrido", afirma a nota.
O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindpetro-BA) veiculou comunicado identificando a vítima, como Rafael Santos Aragão. De acordo com a entidade, o mergulhador deixa mulher e filha de 2 anos. Ainda segundo informações do sindicato, Rafael era de Ilhéus e havia se mudado há cerca de um ano. O profissional mergulhava juntamente com outro colega, que percebeu o ocorrido.
Fonte:G1

sábado, 20 de abril de 2013

Gafisa apresenta queda de 34% em lançamentos no 1º trimestre

data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBhQSEBUSExQVFBQWFBoXFRQUFRYYFxQZHhUaFBsfFxkdHycgHhkkGRgVIC8gJCcpLSwsGB4xNTAqNScrLCkBCQoKDgwOFg8PFCkiHRgpNSkrNSw1NSkqNSkpKSwtKSovKTU1NTUsKSwpLCkuNSouKSkpKSkpKTUpKSkxLjUsLP/AABEIAGwBQAMBIgACEQEDEQH/xAAcAAACAgMBAQAAAAAAAAAAAAAABwYIAQQFAwL/xABNEAACAQMBBQMHBQsJCAMAAAABAgMABBEhBQYHEjETQVEUIjJhcYGRF1JUodIIIzVCYnN0kpOxshUlM3KCo8HC0RYkNENTZKKzRFXh/8QAGgEBAQADAQEAAAAAAAAAAAAAAAECAwUGBP/EACYRAQABAwMDBAMBAAAAAAAAAAABAgMEERIxBSFRFUFxsRMjgRT/2gAMAwEAAhEDEQA/AHjRRRQFYNZr5ZhQR3frecWNo0ox2jeZED3uR1x4AZJ9lRrhFveZo2tJWLSR5dGY5LoTk5PeVY/AjwNQPiHvT5bdkqcwxZSLwb5z/wBoj4AVzN02mF7B5P8A0vaAL4Efjc35PLzZ9VY693eowY/zTu5nv8eFlxWa+FNfWaycFmiiigKKKxmgzRmo/vRvxa7PUGeTDEZWJfOkf2KOg9ZwKVO2+PNw5ItoY4V7mk++P8NFHs1oHrmjNViuOKG03OTduvqRUUfUtfEXEvaSnIvJT/W5D+9aLotBms1XfZ/G3aMfpmGYflx8p+KEfupx7gb2HaNmLhoxE3OyFQxYebjUEgHXPSiJLRRRQFFFFAUUUUGM0ZqFcRuIqbNRURRJcSDKIT5qr05nxrjOgA6nPgaSe0eJO0Zmy13Iv5MREaj2Bf8AE/GgtDms1VMb836gkXtxoD/zSe711aDY8pa3iZjljEhJPUkoCT8aDcoorGaDNFFFAUUUUBRRRQFFFFAUUUUBRRWDQZqA8Wd6/J7byeM4lnBBx1SPox9p9Ee/wqabQv0hieWQ8qIpZj4ADNVu3j2695cyXD5HMfNX5iDRV9w+vNSZ0dHp+P8Alubp4pc3FN3g9utyRm+kHnSDlhz3J3t/aIxnwHrpe7n7uG+u0h15PSlYfioDr7z6I9Z9VNLifvILOzW1h82SVeRQunZxDzSR4ZHmj3+FYw6edcmuYx6Oaufh87E4mLPtSS2yOwbzIG8XXOST4Prj+qPGmCKqpG5UhlOCCCCOoIORj2HHwqxO4284vbRZT/SL5kqjucdT7GGGHtqxL4M/DizEVUccf1I6KKKycoVBeJvEQbOiEceGupB5gOojXpzuPbkAd5z3A1MdoXqwxPK5wkaM7HwCjJ+oVVLeHbj3l1JcyelI2QPmL0VR6guB8aK1b2+eaRpZXaSRzlnY5LH1/wCndWzsfd+4u25LeGSUjryLov8AWY4A95Fd7hvuMdpXJDZWCLDTMvU5zyop7mODr3AH1VY7ZmzIreNYoY1jjUYVVGAP9T6zQIG34JbSYZKwp6ml1H6oNZk4IbSHQQN7JcfvWrEYooisd9wt2lFqbV2HjEySfUDn6qbfBK3ePZrI6sjLcSZV1KsPR6gjNMDFGKDNFedxOEUuxwqgsxPQADJPwpcbW472cZIhSW4/KVQiH2FtcevFAy6KTZ+6F/7I4/Pj7FdHZ3H62YgTQTRflKVkA+GD8BQNOsGtHY224bqISwSLKh/GU9D4EdQfUa52+W+EezoFmlV3VpBGBHy5yVZtckaebQV/4l37S7Wuix9GTs19SoAoHxz8a+OH+6g2jerAzFECNI5XHNyjAwudMkkamuZvHtJbi8nnUELLKzqGxkAnIzjvrtcN97Y9nXbTyq7qYmjxHy5yWU95Gnmmimt8hOz8YzcdP+sPs11eIO3ZNm7NElvylkaKMdoCw5fR1AI1wK4ltx3tHdUEFwC7qoyI8ZZgoz53TWpPv7te3trMy3UPlEXaIpj5VbLE4Bw2mhohQfLrtDwtv2Tfbp17nbWe5sbe4k5eeWIO3KMLk+AydPfSq+UjY3/1f9zB/rTY3XvYprOCWGPsonjDJHgDkU9BgaD3UHWork7wbz29lH2lxKsYPojqznwVRqT7KXt/90DADiG2lkHznZUz7hzGgbFFJ2P7oUZ86yOPyZwT9aipdudxSt9oy9hGkscgQvhwvLgEA4YE+NBNKKwK4O9O+9rs8KbhyC4JRFUsz4xnAGmBkakjrQd+ilHd/dBxA/e7SRh4vIqfUA1eMX3Qoz51kwH5Myk/AqKBxUVB93OL1jdsI+ZoJGOAswADHwVwSufUSKm4NBmsGiuNvXvEtlavO2pAwi/Pc6KPZnr6gaLTTNUxTHuXvGLevJWxjOgw85B7+qJ/mP8AZpXV63V00kjSOeZ3YsxPeSck1L+F26vlV12rjMMBDHPRn6qvu9I+weNa+ZeqoppxLHf2+zA3C2CmzrBp58LI69rMT+IoGVX3Du8WNJ7eXbz3l1JcPpzHCr8xBoq/Dr6yaYHGLev0bGM+DzkfFE/zH+zSsNWfDTg2pnW/XzV9CpTw73p8iuwWP3mXCS+A181v7JPwJra2zw5kg2ZHdnPaelMnzEb0dPFdOb+sfCoZU4fVrbyaKqY7xxK1atX1UB4T71eUW3k8hzLAANerx9FPtHon3eNT0VseVu2ptVzRV7ILxo2iYtkyKOsrpF7i3MfqU1XOn3x8U/ydF4C6XP7OQD66QlGtYrgrswRbKRwPOmd5GPj53IP/ABUVPahXB67D7HtwOqc8beoiRv8AAj41NaI+JplRSzEKoGSzEAADUkk9BXN/2ptPpVv+2j+1XjvsP5tu/wBGl/8AW1VU7L8k/q//AJQWx/2ptPpVv+2j+1W7Z7QjlXmikSRc45kYMM+GRpmqf8o8B8BVgOBA/mxv0mT9yUVOdvIWtZlAJJhkAA1JPIRoPHNI7d/gbeTIrzulsCBhGBeTp3qCAPYTnxp83V2kal5GVEUZLOQqgesnSoTtLjRs6I4V3mI/6MZI/WbA+FERmT7nsY829OfXAMfU+aXm+W41xs2RVm5WR89nKmeVsdQc6hu/B92cGmlJ90Da50tpz7TGP81RTiHxRg2laCBIJEdZVcM5QgYBB6HvBorgcOd6nsb6NuY9lIyxzL3FSeUNj5ykgg+GR307uJO58m0bVIInRGWYOTJzYwEZe7XOWqtBONfDWrgWjZjUnvUH6hQVL2vs1re4lgYhmikZGK5wSNDjvxXQ3P3Sk2jOYInRGEZfL82MAgY0HXzqzvz+E7z9Jk/iqVcCPwm/6M/8cdBvWPAi7SWNzPbkJIjEDtMkK4Y409VTHjh+CW/PxfxUwKX/ABx/BLfn4v4qIr0Ks5uBOE2Nau3orbBj7ACT9QqsYqzG49r2uw7aPpz2nJnw5lK/40WVet5N4ZL65e4lJJc+avcifiqvgAMe05PfXQ3K3Fm2nKyRsqIgBkkfJC5zgADUscHTwFcO+sHgleGRSskbFGB7iNPgeoPeCK7u5G/k2zJHaNVkSTHaRtkc3LnBVh0YZPiNaCeyfc9+b5t7535UOn1Pmt7hzw0utnbRMsvZvEYXUSRt3kqRlTgjQHxre2NxzspcCZZbdvFl50/WTJ+IqfbP2nFPGJIZEkRujIwYfEURtClbxe3Rub+5tEt4+bCSc7seVEyyY5m/wGTTS5q4m3987Sy/4idEY6hNWc+xFBbHrxigWVn9z42Pvt4AfCOIkfFmGfhWttjgHOiFre4SZhqI3Tsy3qDAkZ9vxqTXXHmyU4SO4k9fIqg/rNn6q1D90Db/AEWf9aP/AFopJSxFWKsCCCQynqCDggjxBzp6qf8AwW3qe6s2hlYtJbsFDE5LRsMpk95GGX2AUk96trJdXs9xGhRZX5wrYyDygHONNSCffU9+5/c+V3I7jAp+Emn7zQPImkRxR3q8qu+yQ5hgJUY6M/R293oj2Hxpj8S96/I7QqhxNNlI8dVH4ze4HT1kUhBWMy7XTMfX9s/x621q0jrGg5ndgqqO9icCrGbsbvCys0gTHMBlmI0aQ6kn1Zx7gKrvs7aUkEglibkkXOGwpIyMHGQR0rt/KPtD6U/6sX2KkS+zNx7t/SmmYiI+0yu+DEssjSPeKzuxZiYjqScn8atjYnBoQ3Ecss4lRG5uzEfLzEajJydM4PuqC/KPtD6U/wCrF9is/KPtH6U/6sX2KusNU4+Zt2740WBuLdXRkYBlYFWB6EEYIPtFVy3u3dayu3hOeT0omP4yHOPeOh9Yrb+UfaH0p/1YvsVzdsbxXF1y+USGTkzykqgIzjOqgeAqTK4eJdx6+8xpI3b269ndR3Cfinzl+eh0Ye8fWBVktn36TRpLGeZHUMp8QdRVW6aXBzevBaxkOhy8OfHq6f5h/a9VWmU6njb6fyU8xz8JnxJ2AbzZs8SjLgCSMd5ZDzYHrIBHvqsAq4tIfi1w4a3ke9t1zA55pVUf0Lk5Jx/0ydc9x9orJ56HnwZ33W1ma1mblinYFGJ0SXHLqe4MMDPiB40/A1U6NTfdTi5eWSiNsXEK6BJSeZR4LINceAINBY8jNR7f2MfyZeaD/hpO4fNNQm3+6BtyPPtZ1P5LRsPrIP1Vzd6ON0NxazW8dtKDLEyczugC8wxnAyTRCip/8CfwY36TJ+5KQFPvgjGW2TIoOCZ5QD4ZVRRZLDiJvtJtC6ccxFvGxWGMHzSAcc7DoWbGdegIxWtuZuNPtKVliIREx2kr5IXPQADqxGdNPXXAmt2RijDDISrA9zKeUj4g00ODW/FtaRy21w4i55O0SRvRPmhSrN3EYBGdNTQd204AWwH3y5nY/kCNB9YJqO8SeGNrs6zE8UkzOZVQLIyEEHJOgUa4HjTYu9/rCNC7XkGPyZFYn2KuST7qRvE3iB/KUyrGGW3izyBtGdjoXYd2mgHcM+NBCX6H2H91XAsD96T+ov8ACKp+/Q+w/uq3myXzbxHxiQ/+AoSrBvz+E7z9Jk/iqV8CPwm/6M/8cdRTfn8J3n6TJ/FUr4EfhN/0Z/446CwFL/jj+CW/PxfxUwKX/HH8Et+fi/ioivIq0HDf8E2f5haq/Vn+HTY2RZn/ALdf3UWXzvdw7tNoedKpWUDAmjID47gdCGHqI+FLTa/AO4TJt545R3LIDG3xGV/dU62Pxk2dOBzym3bvWZSAPY4yp+Nd5t97ALzeWW+Mde2T/WiKxbY2JNaSmG4jaOQDOGxqPFWBwy9dQTXQ3M3ul2fcrKjHsyR20efNkTOuR84DUHrkVIuL++cF9PCtv56wq+ZcEByxXRc6lRy9fE++oJb2jSusaDLuwRQO9mPKPrNFWO4mb5mxsRJCR2sxCQnqBleYvjvwvTuyRVcJ52dmd2Z3Y5ZmJLMfEnqTTh457MZLSyI1SJmjY+sxKFP/AINSftpuR1fGeVlbB78MGwfbigZ27PAqWaNZLqXsOYAiJFDOM6+eToD6tcVJV4B2WNZrk/2o/sVJdj8SbC4jDi5jjJGWjlYI6HwIb94yK5e9vF60to2EEiXM+MIkZ5kB8XcaAeoHJ+ugR29+yY7W+nt4izJE/KC5BY+aCc4AHUnuqc8AD/vtx+jj/wBo/wBaWdzctI7SOeZ3YszH8ZmOSfiaZHAI/wA4Tfox/wDalB0N8N09p3t28xtyE9GJe0i81AdPxup1Y+2uL8mG0fo5/aRfapu229cs7k2tqZYFkKGdpkiDlX5HMSkEsqkHUlQeU48a6rbw2wm8nM8Qmzjsucc+SMgY+cRrjrU0dGjqVyimKaaY0gjvkw2j9H/vIvtUfJhtH6P/AHkX2qd8u8tqsgia4iEhfkCF1Dc2mmPHUaeui43ltUkeN54ldF5nUuMouAcsO7Qg++ptZ+q3fEEf8mG0fo/95F9qj5MNo/Rz+0i+1Tl2bvtaTWy3PbJHG2n3xlUq3LzlW1xzBdcZroxbXhZWZZUIRQ7kMMKpTtFLeAK+d7KbYPVbviCK+TDaP0c/tIvt0fJhtH6Of2kX26dh26gkfmeFYVhSXtDKObDFhllxomgw2dTnwr2sdvW8xcRTRyGP0wjg8vXU47tDr00ptg9Vu+IIz5MNo/R/7yL7Vetpw62nFIsiQFXRgykSRaEHI/Gptxb5Qy3cEFu8UyyLKXZHyUKKhGg7m5jr6tK6VnvDbTSGKKeKSRc5RHUkYODp34OmlNqT1S7MabYe+y5neFGlTs5Co50yDyt3jIJBGa2GQEEEZB0IPfWntDbUEGO2lSPIJHOwXmAwDgHrjmXp418S7x2ywrO08Qhf0JOccrdfRPedDp6qycye8oBvbwPhnJls2Fu51MZBMJPqA1T3ZHqpY7V4ZbRtyea2dwPxocSKf1fO+IFWMuN5bZI1leeJY3Usjl15XAwSVPfjI6eNDbxWwmWAzxiVscsZccxyOYYHiRriiKrS7JmU4aGYH1xOP8K+oti3DejBM3shkP8AhVspbxFZFZgGkJCKTq5CliFHeQATWrdbft41ZnmjVVfs2LOBh8A8v9bBBx1ouqtVnuBtCX0LOfXvZOQfF8U8uFW7c9lYmK4UI5md+UMGwCFxkjTOhqSSbet1hFwZoxCcYl515GycDB7znurmbY3yih7BlaFkl87madI/MyFygPpHXPcMKdQcAkRjiFwiW9ka5tmWKdvTVv6OU4xkkaq+O/BBx076U99w42jExDWkp9cYEgPvUmrPPMFUsSAoGSSQAANSSemPXWns3btvcc3YTRy8uObkcNjPTPqOOtFVz2Vwu2jOwAtmjHz5sRqPbnU+4GmBPwcNvsudIgLi9lCDm0VVUSKzLHzHQYGpJycd3SmVf7xW0Dcs08UbaHld1BwSQDg92h19Velpt6CV3SOaN3j1dVdSVHTX1Z76Iru/CHamD/u3cf8Amw+H9erGbNiKQxq2hWNQR4EKAa5tzvZAYLiS3limaCF5CiOD6KswzjuJUjNaMO/May8lw0UKG1gnDs+MtKZMqM9wCZz69aBU718L9ozX1zLHb8ySTuyN2sQypOQcFsj31IOE24d7ZXzS3EPZoYGQHnjbziyEDCsT0BpoX+37eBVaaaONX9As6gPpnzfEYwcjuNYu94baJVeSeJFdeZGZ1AddNVPePOXp4ig6Oah/FXYU15s4w26dpIZY25eZV0DZOrECu1t3bBg7AhQ3a3McJySMByQSMd4x0rbO1YghftE5Ffs2bmGA/ME5SfncxAx40Fdfki2p9G/vYft09tztmSQ7Nt4JF5ZEgCMuQcNg94yPhW5eby2sUhikuIkkAyUZ1BA6jI7sjp419XG8NvHKsLzRrK2OWNnAY56aeJ7vGgr1fcJNpxf/AB+0HjFIjA+wZB+quU24t+DjyK4z+aarOfy5AZuw7WPtskdlzDnyAGPm9ehBo2ht23gKrNNHEX9EOwUtqBoD3ZI16UVXXZvCvaUxwLZox86ZlQD3HLfAU2NweE0dgwnmYTXAHmkDCRZ0PIDqWxpzH3AVINlb3xGygurh44O2XIDPpnXIXOpwBXcguVdQ6MGVgCrKQVYHoQR1FEau2tjRXUD28y80bjBHQ+IIPcQcEHuxSN3k4J3kDE22LmLuwVWUD8pTgH2qfcKdI3xs9f8AeoNFDH74uinGvXxIHvFbkG14XEZSVGEuTEQwPaADJ5fHA60FYv8AYTaBPL5FcZ/Nn9/SpdutwRuZmDXZ8ni71BDTN6hjKr7SSR4U659vW6KWeaNVDmMlnAAcDmKn8oAZxWF3htzAbgTxdiNDLzryA5xgnuOdMdaBO7+cLbp7w+R2w8nWKJI8SRrjlXB0Zgc56k9etdjhBuNeWV5LJcw9mjQcgPPG2W7RGxhWJ6A1Odl73RzS3WHj7CBYmE4ccpDozMWJ0HKVxXV2ZtmG4UtBKkoBwSjA8p64Pgca60Eb2BHdWKC08laeNHIhnikiA7NpCw7VXYFWUMQcA5xp1rmy7t3Hk0lh2GS92ZRe80fIFNx2/aEZ7TtlHmheXqBrimJWMUEGvt1pWtdpKIgZbi5Mkeq5dQIuU57sFWxnpWzZbMnj2k7RRyR20jO9x2rRNFI5UBHgAJkVyR5wOBgdM1McUYoF9snd6cwbNhlt+XyO4zKWaMqwWGRRImGORzMmMgHPdpmtjbezbpZdoCK3MovIFWNw6KqOIWhIk5iCB0IIBznGlTnFFAu9rbp3Dw3KrHkybLgt1BZRmRGfmXOdMBhr0rf3j3TkmkdYlWNX2ZNbB8gBXZ4zGpA15cBugwATU1ooF/Lsa4ubiBvJfJBHZ3EDSF4iUaSNEXkCMSY1IOD116DqfbZuxp2Oz42thbiyOXlDRlXxC0PLDyksVckMSwXAGoJqdYoxQQvep2Xalgyw9uViujyAoHxiEEpzkKWGemRoTrXPj2RexxqVjkRJbu4nmht3h7aIPjslVn8zGQxflOctpkZqftbKWDlVLKCFYgZUHGQD1AOBn2CvTFBAN391Z0awMsWBBLeO/M6P2faFjGcj0iQ3UDx0FeW3djXs0zgpKwF5DJEUkgW3EKSxvkr/AEjTDD9fccYBYtYxQcLe7ZsksCvCvNPBKk8K5C8zK2q5Og50Lrn11wbfdya3NncGLt3j7driNWTnEtwQ7PHzEKxUgp1HmnTwqeUUC9tt27iN47swBsXs9wbNXTmjWWIRgqSeQyqVLkZA++Ng56m2NhzyXMlwYbkx3FskbRQyWyyRlecFJA+VKMHByjaHOQdDTBxWcUEa23u80myzaRaN2KKqyNnm5OU8kjAahgvIT668dnWcst+l01ubVIrZoiGaMvKzujAYjJHZpyHBJ1LaAVK6KCJbV3fkkuryURhhJs4QRsSur5mLLr0B5o9Tp8K5lxubMyW8aKIuXZU1q7gqOSV1iABxqRlXOR6/GmBRigXFnuxM0MnPDcrMthLbp2k1sYssgXkj5MErlVILYA9pNdjY+7rrcmSSMY/k6C3BJU+epk7RceGqa9DUvxRQL3Yew7mz8lla3M5TZ6Wzxo8faQurl/N5mClGyFJB05F6ivfYG6UsUtk0kaYiS7ZgrArA00iOiJnUhV5lyB3H1VO8UUHC3n2dJN5N2a83Z3kMjagYRS2Tr7Rp1qNX2x7vsZ7RbcsHvxcCbtIwhiNyk50Lc3aDBHLjGmc91MKigVW9kTw2u0YWijkE1z2iz9rH1do+VGTPadsuAqgAgjl1FdDevY19cPcRhJWQyRG37N4Eg7NTGzdqG++NKGVsDpjGCNamzbCtzL25ghMuc9qYk7TOMZ58c2ceut7FBwdgbIaO5vpWQDtrhWRsglkWCNPcAwfQ+utHaVjNHfyTrbeUpPbJDo0YMTI7kh+cj704cElckFeh0qW0YoF3sHd+5sxZytbmYxWRt3ijaPnhftOfmTmYKVYeacNnReutSXc/ZL29rySAKzSyydmpBWESStIEB6EKCBppnONK7+KMUED2HunJGmyQ8Kg2wlM2qHkZoWAOe8lyNRnxr5t9g3EBglEJfsb28dokZA/ZTNJyMmSFOMqeUkdfVU+ooF/ZbuXDvG8sAX+dpLpk50cJGYGVDnOpDcug7/VX3tDdqcSzTJEHC7Siuli5lHboLdYmxk4DhssA2MlBU9xRigXNzu1czNeTeTiMST2kyQO8f38Q6ushUlVZsd+RnlyTrXWtobjyqe+Fqyf7skSW7PEsk7LIz8zkEouA3KMkn0umlTDFGKAooooCiiigKKKKAooooCiiigKKKKAooooCiiigKKKKAooooCiiigKKKKAooooCiiigKKKKAooooCiiigKKKKAooooCiiig/9k=

Em resultado prévio, divulgado em 15 de abril, a Gafisa informou que o número de lançamentos realizados no primeiro trimestre de 2013 somou R$307,5 milhões. Queda de 34%, comparada ao mesmo período do ano passado.
Foram lançados, entre janeiro e março, cinco projetos compartilhados entre a Tenda (37%), Alphaville (36%) e Gafisa (27%). 
O grupo entregou 9 projetos durante o trimestre, com 1,3 mil unidades, queda de 79% na comparação anual. Já as vendas contratadas somaram R$ 204,6 milhões, baixa de 50% em bases anuais, e de 77% na margem.
Da Redação, original IstoÉ Dinheiro.

Mercado de luxo tem imóveis de até R$ 7 milhões

https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQH3QuqR-gAtI_txWRip3UfzCKXXW9PFN7qE5VFsYmaNk_YbT_-ew

Pequenos na maioria das vezes, mas refinados e valiosos detalhes são responsáveis por alavancar o mercado imobiliário de luxo em Campo Grande. Isso mesmo, a Capital de Mato Grosso do Sul em nada perde para algumas capitais consideradas “mais ricas” e chega a ter imóveis avaliados em R$ 7 milhões. Além disso, esta fatia de mercado cresceu cerca de 30% nos últimos anos.
Iluminação de mais de R$ 30 mil (fora a mão de obra) ou até requintes mais exóticos como pedras preciosas na maçaneta da porta, escada de ônix e papel de parede folheado a ouro são alguns dos “mimos” que proprietários agregam às suas mansões milionárias.
Se para “reles mortais” os itens e cifras parecem até mentira, profissionais do ramo afirmam que os detalhes refinados já fazem parte do mercado imobiliário da Capital e não são raridades. Em uma rápida busca em site especializado de venda de imóveis, são encontrados 257 apartamentos e casas avaliados acima de R$ 1 milhão para venda.
Mas há imóveis ainda mais valiosos, que estão fora do catálogo de vendas. Isso porque quem investe alto não pensa em vender rápido e as negociações acontecem de forma discreta, sem envolver muita propaganda. Um dos negócios de valor mais alto negociado, segundo apurou a reportagem, é uma casa de R$ 7 milhões.
Da Redação, original Correio do Estado.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Governo reduz proposta de salário mínimo para 2014.


O Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) elaborado pelo governo prevê que o salário mínimo passe dos atuais 678 reais para 719,48 reais em 2014. No projeto do ano anterior, o salário previsto era de 729,20 reais para o período. O governo também reduziu a projeção do mínimo para 2015, de 803 para 778,17 reais. Já a previsão para 2016 ficou em 849,78 reais.
As perspectivas econômicas previstas pelo governo na LDO para 2013 e 2014 continuam mais otimistas que o mercado. De acordo com o texto, divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta segunda-feira, o crescimento do PIB ficará em 4,5% no próximo ano – a estimativa para este ano manteve-se em 3,5%. O governo vai enviar a LDO ainda nesta tarde para ser votada no Congresso Nacional. 
Inflação - Como era de se esperar, o governo também manteve o tom positivo no que se refere à inflação. Contudo, as projeções beiram o delírio. O Ministério do Planejamento, responsável pela elaboração do texto, prevê que a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 4,5% em 2014 e que os juros permaneçam no patamar de 7,25%. Ou seja, depois de derrapar o teto da meta em março deste ano, o governo ainda espera conseguir controlar o indicador no ano que vem - período de gastos elevados devido não só à Copa do Mundo, mas também às eleições presidenciais.
O boletim Focus, que relata semanalmente as expectativas de mercado para os principais indicadores econômicos, mostra que não há economistas que acreditem no cumprimento do centro da meta de inflação no ano que vem. A projeção do último boletim é de 5,7% em 2014 e 5,68% para este ano. Já o governo prevê o IPCA em alta de 5,2% em 2013. O texto da LDO mostra ainda que o câmbio deverá permanecer em patamar elevado de 2,04 reais. 
Contabilidade criativa - A meta do superávit primário foi fixada em 167,4 bilhões de reais, segundo o documento. O governo trabalha, como tem se tornado regra, com a possibilidade de abatimento do PAC e de desonerações em tributos da meta fiscal. Esse abatimento pode chegar a 67 bilhões de reais “Se o sistema permite que o governo entenda que deva incentivar, também deve permitir que seja abatido da meta. Não estamos dizendo que a meta vai ser abatida, mas sim que a LDO permite que isso ocorra”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, durante o anúncio do documento.
Ainda que os dados mostrem o contrário - a economia encolheu em fevereiro -, o secretário do Tesouro não poupou elogios ao desempenho do país. “A economia brasileira vem retomando o crescimento, de forma que as projeções são bem melhores do que as de 2012”, afirma Arno Augustin. “Esse é um processo de crescimento importante, assim como ao longo desse ano o crescimento continuará a ter um quadro de melhoria depois de uma crise internacional que tivemos no ano passado”, disse. 
O texto prevê que, se o orçamento não for aprovado até o último dia de 2013, algumas despesas poderão ser executadas tomando por base o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). São elas: bolsas de estudos, ações de prevenções a desastres, despesas obrigatórias, investimentos do PAC e outros de caráter emergencial. Neste ano, com o atraso na aprovação do orçamento, o governo teve de editar uma medida provisória de 42,5 bilhões de reais para abrir crédito extraordinário para setores que precisavam de recursos emergenciais. 

BB Seguridade tem oferta suspensa por uso irregular de publicidade.

SÃO PAULO - A utilização de materiais publicitários irregulares levou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a suspender temporariamente a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BB Seguridade, empresa de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, uma operação que poderia movimentar até R$ 12,15 bilhões.
Em curto comunicado, a CVM comunicou que a suspensão foi determinada no fim da última sexta-feira e tem prazo de 30 dias. “No prazo da suspensão deverão ser sanados os vícios que a motivaram, sob pena de cancelamento da oferta”, informou a autarquia.
O prazo de reserva da oferta de ações teve início no dia 10. Foram oferecidos inicialmente 500 milhões de papéis, sendo que o varejo tem direito a uma fatia entre 18% e 30%. Pelo cronograma inicial, que agora pode sofrer modificação, o período das reservas aconteceria até o dia 22 deste mês e o início da negociação das ações na bolsa estava previsto para o dia 25.
Ana Paula Paiva/Valor 
IPO da BB Seguridade, empresa de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, pode movimentar até R$ 12,15 bilhões
O preço dos papéis da BB Seguridade é estimado em um intervalo entre R$ 15 e R$ 18, mas o valor final seria conhecido no dia 23. Isso significa que a BB Seguridade pode chegar à bolsa valendo entre R$ 30 bilhões e R$ 36 bilhões.
Procurado, o Banco do Brasil informou por meio de sua assessoria de imprensa que também recebeu a informação há pouco e ainda não emitiu um comentário sobre a suspensão.
Na bolsa, por volta de 10h20, as ações do BB perdiam 1,9% e eram cotadas a R$ 27,80, enquanto o Ibovespa recuava 1,6%.
(Daniela Machado | Valor)

Desembolsos do BNDES crescem 52% no 1º trimestre, para R$ 37,1 bilhões.


RIO - Os desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) totalizaram R$ 37,1 bilhões no acumulado de janeiro a março, alta de 52% na comparação com igual período de 2012. Apenas em março, os desembolsos da instituição somaram R$ 15,9 bilhões.
No primeiro trimestre deste ano, o número de aprovações cresceram 51%, para R$ 40,7 bilhões, na comparação com igual período de 2012. No mês de março, o BNDES aprovou R$ 15,4 bilhões.
O enquadramento (fase de pré-avaliação dos pedidos das empresas) caiu 12% no primeiro trimestre na comparação com igual período de 2012, para R$ 42,1 bilhões, ao passo que as consultas, no mesmo período, recuaram 11%, para R$ 50,1 bilhões.
No primeiro trimestre, os desembolsos do BNDES foram puxados pela indústria, setor que representou 36% dos desembolsos do banco, R$ 13,4 bilhões. A infraestrutura recebeu R$ 9,6 bilhões dos desembolsos da instituição entre janeiro e março, com participação de 25%.
O setor de comércio e serviços teve participação de 26% no total de desembolsos do BNDES no primeiro trimestre deste ano, com R$ 9,6 bilhões. Já a agropecuária teve 13% de participação, com R$ 4,7 bilhões.
No acumulado em 12 meses até março, os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 168,6 bilhões, alta de 22%. Na mesma base de comparação, as aprovações subiram 79%, para R$ 273,8 bilhões; os enquadramentos cresceram 48%, para R$ 291,6 bilhões; e as consultas tiveram alta de 45%, para R$ 306,2 bilhões.
(Diogo Martins e Luciana Bruno | Valor)

IGP-M sobe 0,42% na primeira prévia de abril , aponta FGV


O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,42% na primeira prévia de abril, ante 0,15% no mesmo período em março, informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador é referência para reajuste de contratos, como os de aluguel. Essa primeira leitura compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de março. Os preços aceleraram no atacado e cederam no varejo, mostra a FGV.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que responde por 60% do indicador – avançou 0,38%. No mesmo período em março, a variação foi zero. Essa alta foi puxada pelos produtos industriais, que subiram 0,64%, ante 0,16% em março, e também pela menor deflação nos produtos agropecuários (de -0,41% para -0,29%).

Individualmente, os itens que mais contribuíram para a alta do IPA foram minério de ferro (de 5,47% em março para 8,27% em abril), tomate (de -2,43% para 40,25%), batata-inglesa (de 6,61% para 14,39%), carne bovina (de -6,76% para 2,66%) e óleo diesel (de zero para 5,0%).

Varejo
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, reduziu a alta para 0,43% na primeira prévia de abril, ante 0,53% no mesmo período em março.

Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas de variação mais baixas, com destaque para transportes (0,98% para 0,35%), grupo influenciado principalmente pelo item gasolina, cuja taxa passou de 4,68% para -0,37%.

Construção civil
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de abril, taxa de 0,67%, ante 0,27% em março. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,54%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O índice que representa o custo da mão de obra variou 0,80%, ante 0,12% na primeira leitura de março.

Da Redação, original Valor Econômico.

domingo, 14 de abril de 2013

Asfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra.


http://www.obra24horas.com.br/FCKeditor/imagens/Image/28.02.13_-_Asfalto_vegetal_pode_ser_a_solu_o_para_estradas_de_terra.jpg

O asfalto parece ser a melhor solução do mundo quando se é forçado a viajar por uma estrada de terra.

Mas Wilson Smith, estudante da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, defende que nenhum dos dois é o ideal: nem o asfalto é a solução para todas as estradas, e nem tampouco há que se resignar a viajar por estradas poeirentas e esburacadas.

Por isso ele decidiu trabalhar com um material de origem vegetal, na tentativa de criar uma alternativa que melhore as condições de tráfego das estradas não pavimentadas.

Smith está trabalhando com a lignina, o material que dá rigidez às células vegetais, para fazer um composto que possa reforçar à terra solta e aos pedregulhos das estradas vicinais.

Bioasfalto

O que torna a lignina um material particularmente valioso para essa aplicação é o seu comportamento adesivo quando  umedecida, com capacidade para agregar os materiais do solo, gerando uma coesão e criando uma espécie de "bioasfalto".

Isto torna a estrada de terra menos poeirenta, mais lisa e com uma menor necessidade de manutenção, sobretudo no período das chuvas.

A lignina está presente em todas as plantas, sendo rejeito de culturas comerciais, como no caso do bagaço da cana-de-açúcar, da palha de milho e de outros resíduos da agricultura, assim como da indústria do papel, o que a torna um material sustentável e renovável.

Depois de diversos experimentos, Smith selecionou cinco diferentes concentrações de lignina no solo, que se mostraram mais promissoras (2%, 4%, 6% e 9%) e que agora estão sendo avaliadas na resistência da coesão do solo e, portanto, da diminuição da erosão da estrada.

Testes de campo

Com os bons resultados dos testes iniciais, a coordenadora do grupo, Dra. Dunja Peric, selecionou novos estudantes para avaliar o uso do material em outras condições, o que inclui a secagem prévia e a aplicação direta da lignina no solo.

"Nós queremos fazer uma análise exaustiva de como a coesão varia quando você muda a concentração de lignina, a quantidade de água e a compactação," disse Smith. "Isso vai determinar, em estudos de campo, qual a porcentagem de lignina produz a maior estabilização do solo."

O grupo programou uma apresentação dos resultados da sua pesquisa para meados de fevereiro, quando eles esperam fazer parcerias para os testes de campo, o que não deverá ser difícil, já que o Kansas é um estado agrícola, com quase dois terços das estradas sem pavimentação.

Da Redação, original Inovação Tecnológica e obra24hs.com.br

Os custos que "comem" o lucro de quem compra e vende imóveis


http://www.obra24horas.com.br/FCKeditor/imagens/Image/18.02.13_-_Os_custos_que_comem_o_lucro_de_quem_compra_e_vende_im_veis.jpg

Com a alta de preços dos últimos anos, os imóveis residenciais diminuíram bastante sua capacidade de gerar bons retornos com aluguéis, ou mesmo com a valorização. Ainda assim, a alta nos preços dos usados em 2012 foi maior que a inflação em quase todas as regiões acompanhadas pelo Índice FipeZap, e o brasileiro continua encarando-os como investimentos sólidos e com proteção do poder de compra.

Em reportagens anteriores, EXAME.com já mostrou que alugar imóveis residenciais pode não ser um bom negócio em 2013, e que a compra de um imóvel usado, ainda que para morar, implica uma série de custos com a burocracia. Nesta reportagem você vai conhecer os custos envolvidos no processo de compra e venda, que podem ultrapassar um quarto do valor do investimento e corroer o lucro do proprietário.

Por se tratar de um procedimento trabalhoso e caro, a venda de um imóvel deve ser bastante ponderada. Para quem especula, isto é, compra e revende para ganhar com a valorização, os custos do processo podem ser proibitivos caso não seja possível repassá-los. Além dos custos obrigatórios na hora da compra – ITBI, registro e escritura – há outras despesas obrigatórias na hora da venda e taxas adicionais que podem ser cobradas se o imóvel tiver sido comprado na planta.

Tudo isso “come” uma boa parcela do eventual lucro, o que deve ser previsto na hora de anunciar o preço de venda. Contudo, se o imóvel ficar muito caro, será difícil encontrar um comprador. Veja a seguir as mais de dez taxas que podem encarecer o processo de compra e venda de um imóvel. Aqui há também simulações de custos em duas situações: para o imóvel comprado na planta e vendido na entrega das chaves e para a compra de um imóvel usado com revenda futura.

Taxas para compra de imóveis novos: pagas por quem compra o imóvel ainda na planta ou já pronto diretamente da incorporadora

Embora não sejam obrigatórias, às vezes essas taxas podem ser incluídas por meio de cláusulas contratuais, o que requer atenção especial do comprador do imóvel. Primeiro porque esses custos nem sempre são incluídos no valor que vem na escritura. Neste caso, o valor do imóvel declarado à Receita será menor do que o que foi efetivamente pago, o que aumentará o imposto de renda sobre o ganho de capital na hora de vender o bem. Isso ocorre porque, com exceção da corretagem, essas taxas não podem ser deduzidas da base de cálculo do IR sobre o ganho de capital quando cobradas à parte.

Em segundo lugar porque, de acordo com Carlos Eduardo Fujita, sócio do escritório Turci Advogados, todas essas taxas são questionáveis na Justiça. O comprador, porém, deve ponderar se os custos e a demora de um eventual processo valem a pena ou se é melhor pagá-las de uma vez e tentar repassar a despesa na hora de vender o imóvel.

1) Taxa de cessão de contrato, também conhecida como “taxa de repasse”, “taxa de transferência”, “taxa de renúncia do exercício de preferência”, entre outros nomes:

Custo: variável, até 3,5% do valor do imóvel.

Quem cobra: a incorporadora.

Quando é cobrada: quando o primeiro comprador do imóvel o revende antes de quitar o saldo devido à incorporadora, isto é, repassa o contrato e o saldo devedor a um terceiro.

Por que é cobrada: em tese, a incorporadora tem direito de preferência de recompra do imóvel que vendeu. Para abrir mão dele, ela cobra essa taxa, já prevista no contrato de compra e venda, mas paga efetivamente apenas na hora em que o imóvel é revendido. Até a entrega das chaves, o comprador ainda não é efetivamente dono do imóvel, pois tem um saldo devedor junto à incorporadora. Se a revenda é realizada ainda nesse estágio em que o financiamento ainda não foi transferido para um banco, na prática o saldo devedor é transferido para um segundo comprador.

2) Taxa Serviço de Assessoria Técnico-Imobiliária (“SATI”):

Custo: de 0,5% a 1,0% do valor do imóvel.

Quem cobra: a incorporadora.

Quando é cobrada: na hora do fechamento do contrato de compra e venda.

Por que é cobrada: a incorporadora cobra essa taxa a título de remuneração pela prestação de serviços de assistência técnica e jurídica ao comprador durante a negociação do contrato. Acontece que essa cobrança às vezes ocorre sem que qualquer serviço tenha sido prestado ao comprador. Esses serviços em geral são prestados à incorporadora pela corretora. Segundo Carlos Eduardo Fujita, essa taxa é altamente questionável, uma vez que se trata do repasse de um custo que faz parte do negócio da incorporadora, além de poder ser considerada venda casada. “Não há como comprar um imóvel sem que esses serviços tenham sido prestados à incorporadora”, diz Fujita.

3) Corretagem:

Custo: varia de estado para estado, de acordo com a orientação de cada Conselho Regional de
Corretores de Imóveis (CRECI). O CRECI-SP determina que o preço varie de 6% a 8% do valor do imóvel.

Quem cobra: A corretora.

Quando é cobrada: na hora do fechamento do contrato de compra e venda.

Por que é cobrada: para remunerar os corretores que venderam o imóvel. Essa taxa é cobrada pela corretora por um serviço prestado para a incorporadora, que repassa o custo ao comprador. De acordo com Carlos Fujita, essa taxa pode ser questionada quando o preço anunciado não a inclui. Ele lembra que quando a pessoa física vende um imóvel usado, já costuma incluir o custo da corretagem no preço final anunciado, o que seria o procedimento mais adequado.

4) Taxa de interveniência:

Custo: até 2% do valor do imóvel.

Quem cobra: a incorporadora.

Quando é cobrada: na hora da entrega das chaves.

Por que é cobrada: essa taxa só é cobrada caso o comprador deseje financiar o restante do saldo devedor, após a entrega das chaves, em um banco diferente daquele indicado pela incorporadora. Isso ocorre porque as incorporadoras têm uma espécie de parceria informal com determinado banco, geralmente porque este financia parte da obra.

5) Taxa de obra:

Custo: em torno de 2% do valor do imóvel, no total.

Quem cobra: a incorporadora.

Quando é cobrada: diluída nas parcelas pagas à incorporadora. Não cobrada quando o saldo devedor é quitado de uma só vez.

Por que é cobrada: a taxa funciona como uma correção adicional das parcelas do saldo devedor.

Despesas relacionadas à compra de qualquer imóvel, novo ou usado (leia mais sobre elas):

1) Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI):

Custo: até 3% do valor do imóvel, variando de município para município. Na cidade de São Paulo, a alíquota é de 2%. Pode haver descontos para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Quem cobra: a Prefeitura.

Quando é cobrada: as Prefeituras estipulam prazos a partir da data do contrato de compra e venda, e o imposto pode ser pago à vista, podendo, em algumas cidades, ser parcelado. Em São Paulo o prazo é de dez dias.

2) Escritura pública

Custo: varia de estado para estado e pode ou não ser proporcional ao valor do imóvel. As tabelas de custos cartoriais de cada estado estão disponíveis no site do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB). De posse da tabela, basta procurar o valor da escritura pública de valor declarado e relacionar o valor do imóvel com o da escritura.

Quem cobra: O cartório, mas apenas de quem não financiou o imóvel. O contrato de financiamento com o banco já tem força de escritura pública.

Quando é cobrada: os prazos também variam de estado para estado.

3) Registro do imóvel

Custo: varia de estado para estado e toma como base o valor de venda do imóvel. As tabelas de custos cartoriais em cada estado estão disponíveis no site do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB).

Quem cobra: O cartório.

Quando é cobrada: após o pagamento do ITBI e da escritura.

4) Custo do financiamento: quem financia o imóvel deve se preocupar em poupar o valor referente à entrada, uma vez que, na imensa maioria dos casos, não é possível financiar 100% do valor do imóvel. Também é preciso verificar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, não apenas as taxas de juros. O CET inclui outras taxas, como seguros e serviços, que por vezes podem ser negociadas e até cortadas.

Despesas relacionadas à venda de qualquer imóvel, novo ou usado:

1) Imposto de renda sobre o ganho de capital (lucro imobiliário):

Custo: 15% sobre o ganho de capital, podendo-se abater o custo do ITBI, dos juros do financiamento e das corretagens. Em geral, as corretagens vêm incluídas no preço do imóvel, e neste caso não permitem dedução. O abatimento pode ser feito caso elas tenham sido pagas à parte, na compra, na venda ou em ambos os casos.

Quem cobra: a Receita Federal.

Quando é cobrada: em qualquer venda de imóvel, desde que não se enquadre dentro das regras de isenção. Neste caso, há duas situações de isenção: quando o vendedor estiver vendendo seu único imóvel e o valor da venda for inferior a 440.000 reais; ou quando o dinheiro resultante da venda for usado integralmente na compra de outros imóveis residenciais no Brasil em um prazo de até 180 dias a contar da data da venda. Se apenas parte do valor for usada na aquisição de outro imóvel, será preciso pagar imposto sobre o ganho de capital proporcional restante. Só tem direito às isenções quem não tenha vendido imóvel residencial nos últimos cinco anos.

2) Corretagem:

Custo: o percentual é negociável, mas cada CRECI orienta o percentual a ser cobrado pelos corretores do seu estado. Em São Paulo, a praxe é de 6% a 8% do valor da venda.

Quem cobra: O corretor.

Quando é cobrada: na hora do fechamento do contrato de compra e venda.

3) Despesas na obtenção de documentos:

Custo: cerca de 400 reais. Pode custar mais que isso caso o vendedor seja parte em ações judiciais.

Quem cobra: cartório e despachante.

Quando é cobrada: antes de fechar o contrato, o vendedor precisa obter as certidões negativas de protesto, certidões de distribuidor dos tribunais locais, entre outros documentos. Algumas certidões são disponibilizadas gratuitamente pela internet.
 

Da Redação, original Exame.com
Matéria veiculada em: 08/04/2013



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Caixa Econômica fará lista de construtoras com maior número de reclamações no "Minha Casa"


A Caixa Econômica Federal vai criar um ranking das empresas de construção que mais receberem reclamações dos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. Entre as punições está a interrupção do repasse de recursos do banco para financiamento de empreendimentos feitos pela construtora.

O presidente do órgão, Jorge Hereda, afirmou que o banco criou uma central de atendimento para receber, especificamente, as reclamações dos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida e cobrar soluções dos problemas.

Segundo Hereda, a iniciativa chamada de "Caixa de Olho na Qualidade do programa Minha Casa, Minha Vida" deve ser ampliada futuramente para todos os financiamentos habitacionais do banco. Com as reclamações recebidas, a instituição financeira vai preparar um ranking das construtoras mais reclamadas e das que prestam os melhores serviços. A companhia, conforme o presidente da Caixa, terá cinco dias para "ir ao empreendimento, olhar e dar atenção" ao problema do beneficiário do programa habitacional. Caso não resolva a reclamação em um determinado prazo, a empresa pode entrar na lista negra do banco e ficar impedida de receber recursos da instituição.

O anúncio foi feito durante o lançamento oficial de norma que estabelece requisitos básicos de qualidade e desempenho em obras de habitação, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Durante o evento, a Caixa fechou ainda uma parceria com a entidade, que repassará às construtoras as reclamações feitas pelos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida recebidas pelo banco público. "Existem empresas que não têm condições de ter um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Seremos o SAC de vocês [construtoras]", destacou Hereda.

A nova norma do setor de construção estabelece exigências mínimas de desempenho nas construções de habitações, assim como um guia de orientação para as construtoras. A nova exigência, que vem sendo preparada há 13 anos, define critérios para garantir maior conforto e segurança em imóveis residenciais. Segundo o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, estão sendo criados conceitos, metas e parâmetros mínimos para a construção. Serão definidos, por exemplo, critérios para a vida útil dos materiais utilizados nas obras, assim como responsabilidades, como a de manutenção, para quem adquirir um imóvel. "O grande fiscalizador disso será o consumidor", frisou. Os bancos que financiarem empreendimentos imobiliários e prefeituras também precisarão estar atentos ao cumprimento da norma.

Num primeiro momento, a exigência de maior qualidade nas construções habitacionais poderá implicar aumento dos custos, mas o importante é fazer uma mudança de conceito, dando prioridade ao conforto e ganho de segurança. Para o responsável pelo crédito imobiliário do Banco do Brasil (BB), Hamilton Rodrigues da Silva, a iniciativa vai ajudar a dar mais agilidade de análise dos processos no banco. Já a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, destacou que as novas normas de desempenho vão estabelecer um novo paradigma.

Hereda, da Caixa, ressaltou que a iniciativa é importante para manter a sustentabilidade de programas como o Minha Casa, Minha Vida, que já entregou 1,2 milhão de moradias no país. "A gente sofre [com reclamações] porque estamos fazendo muito. Por isso, é natural que sejamos mais demandados", disse. "Com 2 milhões de moradias em construção, é óbvio que será encontrada alguma fissura."

As novas regras de exigência de qualidade privilegiam benefícios ao consumidor e dividem responsabilidades entre fabricantes, projetistas, construtores e compradores. Até o momento, as chamadas normas prescritivas determinavam padrões para certos produtos, como eles deveriam ser feitos, em que tamanhos. Agora, a norma estabelece os níveis de segurança, conforto e resistência para os sistemas que compõem um imóvel: estrutura, pisos, vedações, coberturas e instalações. Não há definição de punições em caso de descumprimento da norma.

Da Redação, original Valor Econômico.

Caixa Econômica bate recorde em crédito para habitação no 1º trimestre.


 

A Caixa Econômica Federal registrou valor recorde de R$ 28,91 bilhões em contratação no crédito imobiliário no primeiro trimestre de 2013. O valor representa crescimento de 31,7% em relação ao mesmo período de 2012 (R$ 21,9 bilhões). De acordo com o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, o desempenho do primeiro trimestre aponta para a superação da previsão inicial de R$ 120 bilhões em contratações para o ano. Em 2012, as contratações somaram R$ 106,74 bilhões. A Caixa responde por 72,5% dos imóveis financiados no Brasil.

O executivo atribui o resultado do primeiro trimestre a, pelo menos, cinco fatores: estabilidade econômica, aumento da renda da população, elevação do nível de emprego, confiança do setor produtivo e redução do risco bancário. Também destacou a queda dos juros e a ampliação de 20 para 35 anos do prazo dos financiamentos habitacionais.

"Este ano, estamos investindo forte na melhoria do processo para facilitar ainda mais o acesso e o atendimento ao cliente", afirmou. Do total contratado no trimestre, R$ 17,04 bilhões foram para aquisição ou construção de imóveis individuais. Outros R$ 11,87 bilhões (41% do total) corresponderam a financiamentos para a produção de imóveis (financiamento às construtoras para execução de empreendimentos).

Da Redação, original Agência Estado.

Inflação da construção civil cede para 0,18% em março, indica IBGE.



O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que mede a inflação no setor, variou 0,18% em março, resultado 0,55 ponto percentual abaixo da taxa apurada em fevereiro, de 0,73%, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em parceria com a Caixa, e divulgado em 10 de abril. Em março de 2012 o índice fora de 0,31%.

No primeiro trimestre de 2013, a alta está em 1,10%, contra 1,21% em igual período de 2012. O resultado dos últimos doze meses foi de 5,55%, inferior aos 5,69% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 863,46 em fevereiro para R$ 865,03 em março, de acordo com o levantamento do IBGE. Deste valor, R$ 457,60 se referem aos materiais e R$ 407,43 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,22%, caindo 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,33%). A mão de obra registrou variação de 0,14%, indicando recuou de 1,04 ponto percentual em relação a fevereiro (1,18%).

Regiões
A maior taxa regional foi registrada no Sul do país, com alta de 0,68%, puxada pelas variações de 0,79% no Paraná, 0,12% em Santa Catarina, e 1,05% no Rio Grande do Sul.

Nas regiões Norte e Nordeste, a alta foi a mesma, de 0,22%. Sul e Sudeste viram a inflação da construção civil variar 0,04% e 0,06%, respectivamente.

O levantamento divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira mostra que Piauí e Rondônia registram as maiores taxas mensais, de 3,82% e 3,46%, pela ordem, devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo.

Da Redação, original G1.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Governo zera IOF de financiamentos para obras.


Editora Globo
O governo federal zerou hoje a alíquota do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) sobre operações de crédito realizadas por instituição financeira, com recursos públicos ou privados, para financiamento de operações, contratadas a partir de 2 de abril de 2013, destinadas a uma série de ações, inclusive o financiamento de projetos de infraestrutura logística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo governo federal. O Decreto nº 7.975 inclui um novo inciso no artigo 8º do Decreto nº 6.306, que dispõe sobre o IOF. Com a inclusão, fica zerada a alíquota do imposto em operação de crédito "realizada por instituição financeira, com recursos públicos ou privados, para financiamento de operações, contratadas a partir de 2 de abril de 2013, destinadas a aquisição, produção e arrendamento mercantil de bens de capital, incluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados, e o capital de giro associado, a produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia, à inovação tecnológica, e a projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia e projetos de infraestrutura logística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo Governo federal, a que se refere o art. 1º da Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, e de acordo com os critérios fixados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil." 
Fonte:pegn