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terça-feira, 23 de julho de 2013

Falta norma rígida para proteger construções contra incêndio.

Ilan Pacheco, diretor da ICS Engenharia, empresa especializada em engenharia de proteção contra incêndio, acredita que a ausência de uma norma rígida e única para o setor seja a responsável pela ocorrência de graves acidentes no Brasil, como o ocorrido em janeiro, na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em que 242 pessoas morreram.

Segundo Pacheco, as normas de proteção contra incêndio hoje exigidas de instalações são frágeis, deixam brechas para o seu não cumprimento e ainda mudam de acordo com o Corpo de Bombeiros de cada estado.

“Precisamos de normas nacionais mais exigentes obrigando todas as instalações a possuírem um sistema de detecção, alarme e combate a incêndio; de mais rigidez nas avaliações dos sistemas e qualidade dos produtos instalados; e de profissionais qualificados e capacitados para fazer manutenções em sistemas de proteção contra incêndio”, defende.

Outro problema que o diretor da ICS Engenharia identifica é a ocorrência de falsos alarmes de incêndio em sistemas já implementados. Segundo os estudos da empresa, as principais razões para tal fato foram erro de quem opera o sistema por formação/educação/treinamento inadequado; mau funcionamento do sistema por falta de manutenção; e intervenções realizadas sem notificação. Problemas que seriam evitados, segundo Pacheco, com uma consultoria especializada.

quinta-feira, 11 de julho de 2013
Fonte: Revista O Empreiteiro

Porto de Vitória abre espaço para mais navios.

A ampliação em 100 m de comprimento e 21,5 m de largura dos berços 101 e 102 do Cais Comercial de Vitória, no complexo portuário da capital capixaba, termina em julho. A extensão foi montada sobre tubulões, sendo antes feita dragagem para retirada de lama. Apenas uma pequena seção do trecho aumentado, na junção com a antiga estrutura em terra existente, sofreu aterro com pedras e areia.
A obra custou aproximadamente R$ 100 milhões e foi executada pela Carioca Engenharia para a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), autoridade portuária.
“A ampliação representará a possibilidade de atracação de mais duas embarcações de grande porte ou três de pequeno porte no cais”, explica Paulo Roberto de Lima, coordenador de Programação Operacional da Codesa.
O local trabalha com carga geral e, com a obra, os berços 101 e 102 do cais passarão a ter 480 m de extensão. O pátio de estocagem e manuseio de cargas irá de 26.000 m² para 40.000 m².
Serviços de dragagem de aprofundamento e derrocagem para retirada de pedras no fundo do mar estão agora em andamento no porto de Vitória,  sob a responsabilidade do consórcio composto das empresas Rohde Nielsen, Dratec Engenharia e Etermar. A profundidade do canal irá a 14,5 m e atinge trecho de 7 km de canal e bacia de evolução. O trabalho, orçado em R$ 108 milhões, deve terminar até o final do ano. A iniciativa permitirá a atracação no porto de navios de até 244 m de comprimento e 12,5 m de calado.
A Codesa deve fazer nova ampliação do complexo, dessa vez no trecho chamado Cais de Capuava, que fica no município de Vila Velha. A obra aumentará em 300 m de extensão a área. O edital de licitação deverá ser divulgado em breve. (Augusto Diniz)



quinta-feira, 11 de julho de 2013
Fonte: Revista O Empreiteiro

terça-feira, 9 de julho de 2013

Construção civil do país tem queda no nível de empregos em maio.


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São Paulo- O setor da construção civil no país eliminou 1.751 empregos em maio, com variação negativa de 0,05% sobre o resultado de abril último. Das cinco regiões do país, apenas duas apresentaram crescimento: a Sul, com alta de 0,73% e criação de 3.586 vagas, e a Centro-Oeste, com nível de emprego subindo 0,41% e 1.157 novos postos de trabalho.
O levantamento feito pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o desempenho de maio destoa bastante do constatado em maio do ano passado, quando o setor abriu 17,2 mil vagas.
Por meio de nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, disse que “a estagnação do ritmo de emprego no setor decorre da diminuição dos investimentos no país e, assim, reflete um momento de inflexão, que esperamos reverter nos próximos meses”.
Embora tenha recuado no quinto mês do ano, o saldo acumulado desde janeiro mantém-se em alta de 3,34%, enquanto o crescimento nos últimos 12 meses alcança 0,62%. O total de trabalhadores da construção civil, no período, somou 3,486 milhões de pessoas. Desses, 491,8 mil estavam no Sul e 285,6 mil no Centro-Oeste.
Já a Região Sudeste concentrava 1,764 milhão de trabalhadores – menos 0,07% que em abril, com o corte de 1.260 vagas; no Norte havia 215,2 mil - queda de 0,20% e eliminação de 425 vagas; e o Nordeste somava 729,2 mil, com redução de 0,66% e 4.809 vagas suprimidas.
A pesquisa apontou ainda que, no estado de São Paulo, as ofertas declinaram 0,07%. Foram fechados 656 postos de trabalho, reduzindo o quadro para 901,1 mil. Mas os cortes não foram lineares, porque se abriram oportunidades em cinco cidades: São Paulo, onde cresceu 0,17%, com 700 novos postos; Santo André, com mais 0,16% e 77 novas vagas; Campinas, mais 0,11% e 97 novos empregos; Bauru, com elevação de 0,76% e 269 novas ofertas; e Presidente Prudente, que apresentou a maior taxa, 1,77%, e 197 novos empregos.
O maior número de postos fechados ocorreu em Sorocaba, somando 895 - variação negativa de 0,91%. Mas comparativamente a abril, a maior variação foi 2,36% em São José do Rio Preto, com 723 cortes.
Nos cinco meses do ano, entanto, o resultado no estado é crescimento de 3,97% e 34,4 mil novas vagas. Em 12 meses, até maio, foram criados 8,7 mil postos com alta de 0,98%.
Edição: Davi Oliveira da EBC.