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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Falta de água atinge o Rio e Alerj encerra expediente mais cedo.



Problemas em equipamentos de distribuições da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) prejudica o abastecimento de água no Rio e na Baixada Fluminense nesta segunda-feira. Com isso, até o expediente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado) foi encerrado mais cedo.
De acordo com funcionários da Alerj, faltava água em toda a Casa e a partir das 15 horas os funcionários foram dispensados. Amanhã, no entanto, a previsão é de um dia normal de trabalho. A expectativa da Cedae, porém, é que a distribuição seja normalizada apenas na quarta-feira (27).
Segundo a Cedae, vários bairros estão sendo afetados e os moradores da região metropolitana do Rio devem economizar água nas próximas 72 horas. Ela destaca ainda que o problema foi provocado por interrupções de energia que provocaram danos nos equipamentos que fazem a distribuição de água.
O problema de energia teria ocorrido no último fim de semana e atingido a ETA (Estação de Tratamento de Água) do Guandu, responsável pelo abastecimento de toda a cidade do Rio e 85% da Baixada Fluminense. A Folha tentou contato com a Light (concessionária de energia elétrica) na noite de hoje mas não conseguiu.
O presidente da Cedae, Wagner Victer, afirmou que a direção da companhia levará o problema à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para que tome as ações cabíveis.
"Em dezembro de 2012 a Cedae também sofreu diversas vezes com interrupções no fornecimento de energia e, na ocasião, levamos o assunto à direção da Light, questionando as razões da sequência de interrupções. Agora, como o assunto é recorrente, a direção da Cedae voltará a encaminhar o assunto à Aneel", disse ele. 
Fonte:Estadão

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Busca das empresas por crédito sobe 19,3% em janeiro, diz Serasa.

Essa foi a 2ª maior alta para um mês de janeiro desde 2006.
Setor industrial apresentou o maior crescimento, de 21,4%.

 








A quantidade de empresas que procuraram crédito avançou 19,3% em janeiro, na comparação com dezembro de 2012, segundo aponta o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta quarta-feira (20). Essa foi a segunda maior alta para um mês de janeiro desde o início da medição (ano de 2006), perdendo apenas para o crescimento de 28,4% registrado em janeiro de 2007.
O setor industrial apresentou o maior crescimento, de 21,4%, de procura por crédito. Os outros setores também mostram altas: de 19,3% nas empresas comerciais e de 19,0% nas empresas de serviços.
"O fato de o varejo não ter virado o ano com acúmulo de estoques indesejados pode ter acelerado o processo de reposição junto à indústria, intensificando a busca por capital de giro neste segmento". disse a Serasa, em nota.
Por região
O maior avanço da procura por crédito partiu da região Sudeste, com alta de 20,4% sobre dezembro, seguida pela região Centro-Oeste, 19,2%. As regiões Norte e Sul apresentaram crescimentos de 18,7% e de 18,3%, respectivamente. A menor expansão ocorreu na região Nordeste, com alta de 17,5% em janeiro.

Na avaliação dos economistas da Serasa, o crescimento significativo da demanda das empresas por crédito neste início de ano é sinal de que a atividade econômica está em processo de recuperação de dinamismo.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Caixa planeja captar USS 2 bilhões para ampliar crédito.

Do Estadão Conteúdo 
 
 Shutterstock

A Caixa Econômica Federal pretende captar um mínimo de US$ 2 bilhões no primeiro semestre para financiar a expansão do crédito prevista para este ano, especialmente em infraestrutura, disse o vice-presidente de Finanças e Mercado de Capitais do banco, Márcio Percival.

O executivo disse que o banco conseguirá captar ao mesmo custo, para os dois vencimentos, da operação feita no ano passado, quando colocou US$ 1,5 bilhão em duas tranches (divisão de pagamentos) de cinco e dez anos. Percival informou ainda uma das tranches será em dívida subordinada.
Segundo Percival, a Caixa quer trabalhar junto com o governo no financiamento da infraestrutura e "pretende atuar nas concessões de ferrovias e rodovias", sem detalhar. "Pretendemos ter um papel estratégico, não só nas concessões; temos participado de project finances, por meio de fundos de investimento, por meio de debêntures de infraestrutura e linhas diretas de empréstimo", disse o executivo. Percival informou que atualmente a carteira de crédito para infraestrutura já representa 10% da carteira total de crédito do banco, de R$ 353,7 bilhões.
Durante a apresentação do resultado do banco em 2012, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, destacou que os segmentos de infraestrutura e de habitação serão o foco este ano. "Queremos ser um diferencial para o governo nas áreas públicas, apoiando programas como PAC, Minha Casa Minha Vida e na área de infraestrutura", afirmou Hereda.

MP investiga caso de trabalho escravo envolvendo Lojas Americanas.

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SÃO PAULO - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) informaram nesta terça-feira, 19, que vão apurar a responsabilidade das Lojas Americanas no caso de cinco bolivianos flagrados em condições análogas às de escravos em uma oficina de costura em Americana (SP). De acordo com fiscais do MTE e procuradores do MPT, os trabalhadores costuravam peças de vestuário infantil diretamente para a empresa HippyChick Moda Infantil Ltda., também de Americana. A única cliente da empresa seria a rede varejista Lojas Americanas, segundo o MPT. 
Em nota, o MPT afirma que as roupas eram postas à venda nas Lojas Americanas, com a etiqueta "Basic+ Kids". A rede varejista possui o registro da marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desde fevereiro de 2006, conforme consta do site da entidade na internet. A fiscalização do trabalho encontrou na oficina "peças piloto" (modelo do vestuário que é reproduzido pelos costureiros) e etiquetas da marca.
Procurada, a Lojas Americanas informou, por meio de nota à imprensa, que repudia qualquer tipo de trabalho realizado em condições degradantes, e que desconhecia o que foi verificado pelo Ministério Público do Trabalho. "A Lojas Americanas informa ainda que cancelou as atuais relações comerciais com o fornecedor Hippychick", diz a nota.
Denúncia
A oficina foi denunciada ao Ministério do Trabalho e Emprego pela Polícia Federal, que um ano antes havia realizado diligência no local para verificar a situação dos vistos de permanência dos bolivianos. Ela foi montada de forma clandestina nos fundos do quintal de uma área residencial, na periferia da cidade. O dono, originário da Bolívia, mantinha parentes trabalhando em um barracão improvisado, com condições consideradas insalubres. A pequena fábrica têxtil recebia R$ 2,80 por cada peça produzida para a HippyChick.
No momento da fiscalização, que aconteceu no dia 22 de janeiro, nenhum trabalhador possuía registro em carteira de trabalho. Há indícios de aliciamento de mão de obra, fato que ainda está sob investigação. Segundo o MPT, os estrangeiros foram resgatados e receberam direito ao seguro-desemprego.
Nos dias 7 e 14 de fevereiro foram expedidas as carteiras de trabalho dos bolivianos e efetuadas as rescisões indiretas de contrato (com justa causa do empregador), com o pagamento de verbas salariais (proporcional de 13º, férias etc), FGTS e multa, e da indenização prevista no TAC, tudo por conta da HippyChick.
A HippyChick recebeu 23 multas do Ministério do Trabalho pelas irregularidades apontadas, dentre elas, reduzir trabalhadores a condições análogas às de escravo, terceirização ilegal, falta de segurança e saúde do trabalho etc.
De acordo com comunicado do MPT, os envolvidos podem ser multados, processados na Justiça do Trabalho e até responder por crime de redução de trabalhadores a condições análogas às de escravo, que prevê de 2 a 8 anos de reclusão.
As empresas que se utilizam de mão de obra escrava têm seu nome incluído na lista de trabalho escravo, mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que prevê a suspensão de financiamento e acesso ao crédito por instituições federais, como Caixa, BNDES e Banco do Brasil, além de serem submetidas a restrições comerciais com empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Fonte:Estadão.