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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulga novas linhas de crédito para 2016.

Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, anuncia redução de custos de linhas de crédito para empresas.

09/02/2016 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) detalhou nesta terça-feira (2) as novas linhas de crédito para melhorar o crédito e o capital de giro de micro e pequenas empresas, além de melhorar condições de apoio a empresas exportadoras. As medidas integram o pacote de crédito de R$ 83 bilhões anunciado pelo governo no último dia 28.

Segundo o banco, as novas linhas devem estar disponíveis na rede bancária até o fim de fevereiro.

Refinanciamento de dívidas

Para fortalecer o caixa das empresas, o programa Refin 2016 vai permitir o refinanciamento de dívidas de empresas que fizeram empréstimos para compra de máquinas e equipamentos. O BNDES vai oferecer a possibilidade de adiamento de parcelas do pagamento do principal para o final do contrato.

“Damos um financiamento para, no curto prazo, prorrogar a amortização, como se fosse uma carência. O refinanciamento é feito a um custo de mercado e, dependendo do prazo, o valor será capitalizado ao longo do período”, explicou o presidente do banco, Luciano Coutinho.

O programa prevê o adiamento de até 12 parcelas de pagamento do principal para pagamento no final do contrato em até 24 parcelas corrigidas pela Selic. “Vamos deixar o agente financeiro refinanciar essas parcelas em até 24 meses. Eles conhecem as empresas, terão prudência bancária e capacidade de avaliar a adequação desse processo de refinanciamento”, disse.

O estoque potencial de operações que podem ser refinanciadas pode chegar a R$ 15 bilhões, segundo o BNDES.

Cartão BNDES

Outra inciativa anunciada pelo banco vai beneficiar os 708 mil usuários do Cartão BNDES.

“Estamos ampliando prazo de amortização de 48 para 60 meses. Considerando que o cartão alcança principalmente pequenas empresas, o objetivo é suavizar para a pequena empresa as condições de financiamento”, disse o presidente do banco.

Capital de giro

Já o Progeren 2016 – programa de capital de giro puro – vai, segundo Coutinho, oferecer melhoria expressiva de condições, de acordo com o porte das empresas, com redução de taxas de até 25%. O orçamento do Progeren pode chegar a R$ 5 bilhões, disse Coutinho.

Para empresas de receita operacional bruta de até R$ 16 milhões, o custo BNDES de 15,23% cai para 11,67%; empresas entre R$ 16 milhões a R$ 90 milhões, o custo cai de R$ 16,13% para 14,71%; já para empresas acima de R$ 90 milhões, o custo permanece em 17,23%.

Apoio a exportadores de bens de capital

Já para o apoio às empresas exportadoras, o banco anunciou medidas para fortalecer o caixa ao financiar o custo da produção de bens de capital. A redução dos custos em relação às condições vigentes são de até 10% para o pré-embarque de bens de capital. O orçamento é de R$ 4 bilhões.

“O foco são bens de capital, segmentos têm mais demanda de capital de giro”, disse Coutinho.

Para exportadores de bens de capital de alta externalidade e com capacidade inovadora, o custo de 12,94% cai para 11,62% com prazo de 30 meses. Os demais grupos tiveram uma queda de custo de 14,46% para 13,64% com prazo de 24 meses.

A taxa cobrada pelo BNDES será de 11,62% ao ano, acrescida de um spread a ser negociado entre o cliente final e o agente financeiro, com cobertura de até 70% do valor a ser exportado.

As taxas para os outros bens manufaturados, incluindo demais bens de capital, aeronaves, embarcações, caminhões, ônibus, autopeças e motores, ficaram em 13,64% ao ano, com cobertura de 50%.

Segundo banco, bens de capital de alta externalidade são máquinas e implementos agrícolas e rodoviários, energia, ferroviário, máquinas-ferramenta, moldes e ferramentas. Os demais bens de capital listados pelo banco são fornos, mineração, movimentação e armazenamento, indústria plástica, têxtil, refrigeração, siderurgia, papel e celulosa, aeronaves, embarcações, caminhões, ônibus, autopeças e motores, entre outros.

Consultas ao BNDES pararam de cair em 2016

Em relação aos desembolsos do banco, que registrou em 2015 queda de 28%, Coutinho preferiu não fazer previsões para 2016, mas disse que no mês de janeiro as consultas sobre crédito pararam de cair.

“No primeiro semestre de 2015, tivemos que racionalizar muito e controlar muito o desembolso. No segundo semestre se agravou queda de consultas. Torço muito para que no segundo semestre de 2016 a economia venha a melhorar e reflita em maior demanda de recursos sobre o sistema de crédito em geral”, disse.

Fonte: G1 Economia / Adaptado por CeluloseOnline

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Ferrovia Norte Sul levando progresso ao cerrado Brasileiro,Tocantins se beneficia com escoamento da produção.

A Ferrovia Norte-Sul opera nesta semana o primeiro transporte de soja desde que teve seu novo trecho até Anapólis (GO) inaugurado

DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Na sexta-feira, dia 04 de dezembro, um carregamento de 5.100 toneladas de farelo de soja foi embarcado em 60 vagões da VLI para seguir de Anápolis até o Porto Itaqui, no Maranhão, utilizando a Ferrovia Norte-Sul. O percurso de 2.300 quilômetros será cumprido em quatro dias, na primeira viagem que utilizará todo o traçado da malha.

O controle da operação será realizado pela estatal Valec, no trecho entre Anápolis e Porto Nacional (TO). Depois, a logística passa para as mãos da VLI entre Porto Nacional e Açailândia, onde finalmente acessará a Estrada de Ferro Carajás, da Vale, chegando ao Porto de Itaqui. Nos próximos dias, outros trens deverão ser carregados para transportar um total de 27 mil toneladas de farelo de soja.

Os 855 km da Norte-Sul (FNS) entre Anápolis e Porto Nacional ainda não entraram em operação efetivamente por diversos motivos, entre os quais indefinições sobre o modelo de exploração comercial e de concessão da ferrovia, dificuldades no embarque de produtos aos portos e indícios de superfaturamento apontados pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Segundo o presidente da FerroFrente, José Manoel Gonçalves, “se o trecho já estivesse em funcionamento, por exemplo, as rodovias que ligam Palmas a outros municípios já estariam mais vazias”.

ferrovia-norte-sul-2206

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EF-151 – FERROVIA NORTE-SUL – FNS TRECHO PALMAS/TO – URUAÇU/GO – ANÁPOLIS/GO

De acordo com nota enviada pela Valec, no período compreendido entre os meses de fevereiro e outubro de 2015, 18 locomotivas percorreram esse trecho da Ferrovia Norte-Sul. Ainda segundo a empresa, também circulou no trecho entre Gurupi e Palmas um trem carregado com minério de ferro.

As obras da extensão sul da ferrovia, que ligará Ouro Verde de Goiás a Estrela d’Oeste, no interior de São Paulo, ainda estão em curso e têm no momento um avanço físico de 89%, com previsão de conclusão no final de 2016.

Fonte:Site Ferro frente