Focando a comercialização da madeira e de subprodutos florestais de forma sustentável, agregando responsabilidade social e benefícios ao meio ambiente.Trabalhamos com Nim Indiano,Mogno,Paricá,Acácia Mangiun,Guanandi entre outros.
domingo, 6 de março de 2016
Empreendedor troca aposentadoria para faturar com empresa de mel orgânico.
Quando menino, ainda no Nordeste, Cícero Clemente de Freitas convivia com abelhas europeias, mais dóceis que as atuais africanizadas, criadas por seu pai como hobby. Os anos se passaram e ele entrou na Marinha, atravessando transferências para diversos cantos do País. Há 21 anos, chegou a Brasília, onde se aposentou e voltou às raízes. Com 10 caixas de abelhas, inaugurou, há uma década, os Apiários WJA.
Os três filhos – Wagner, Jonathan, Adam –, cujos nomes emprestam as iniciais para a grife fundada pelo pai, ainda meninos na época, ajudaram nas primeiras colheitas e vendas. “Até minha esposa ia com a gente para as feiras vender nosso mel”, lembra o criador. Com o passar do tempo, os filhos seguiram outras carreiras e hoje ajudam apenas quando o trabalho está apertado.
Agora com 270 caixas, a agroempresa produz cerca de 6 toneladas de mel ao ano. Com o auxílio do Sebrae, o produto mantém, há 7 anos, o selo de orgânico, o que representou um crescimento e um desenvolvimento importantes nos negócios, que também se diversificaram. Com o rótulo Mais Mel DF, são agora oferecidos no mercado sabonetes sólidos e líquidos, condicionadores, xampus e licores, além de mel, mel com favo, própolis de diversos tipos e até pomada e creme hidratante à base de própolis. “Para manter o mel orgânico, prefiro não alimentar as abelhas. A produção é um pouco menor, mas não há possibilidade de problemas com a certificação, porque nada foge ao estritamente natural”, explica Cícero Clemente de Freitas.
O negócio do mel se expande naturalmente, já que cada caixa de abelhas pode ser anualmente transformada em duas. “Hoje não tenho mais condição de dobrar a quantidade a cada ano, porque já estou com uma produção significativa para o modelo de negócio que sigo”, explica o MEI, que neste ano passará a ter uma microempresa. Até agora, ele tem apenas um funcionário fixo e contrata diaristas nas épocas de colheita e processamento, quando conta, também, com a ajuda da família.
Outra novidade é que, para manter a pureza de seu mel e seu selo orgânico, a empresa terá de mudar de endereço neste mês de março, passando de Alexânia para Água Fria, ambas em Goiás. Isso porque é preciso fugir de áreas vizinhas produtoras, por exemplo, de soja. “O local onde se produz é fundamental, assim como as floradas de que as abelhas buscam seu néctar. O mel silvestre, por exemplo, que nasce de flores variadas, é o que mais oferece ferro e nutrientes, embora os clarinhos, como o de cipó-uva, sejam mais procurados”, lembra o criador.
Nessa caminhada de sucesso, o apiário teve sempre um grande apoio. “Desde o início, procurei o Sebrae, que foi e continua sendo minha mão na roda. Para tudo o que penso em fazer, procuro o Sebrae, que me oferece conhecimento e abre novos caminhos”, diz Cícero Clemente de Freitas. “Com o Sebrae fiz minha certificação orgânica, conheci feiras e congressos em vários estados brasileiros e participei de eventos importantes, como o Agrobrasília. Ele é meu melhor parceiro nesta jornada como empreendedor”, conclui o produtor.
Fonte:PEGN GLOBO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário